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terça-feira, 13 de março de 2012

Obesidade Hipertrófica e Obesidade Hiperplásica

Além da distribuição do tecido adiposo, existe uma necessidade de se determinar se a obesidade é decorrente de um aumento da quantidade de gordura em cada célula adiposo (obesidade hipertrófica) e/ou um aumento do número de células adiposas (obesidade hiperplásica). Na obesidade moderada, em que a massa de tecido adiposo é menor do que 30 kg, o aumento do tamanho do adipócito parece ser o principal meio de armazenamento de gordura. Além disso, o número de células é variável mais fortemente relacionada à massa de tecido adiposo.
Existem aproximadamente 25 bilhões de células adiposas em um indivíduo com peso normal em comparação com 60 a 80 bilhões naquele extremamente obeso. Quando um indivíduo é submetido a uma restrição dietética, o tamanho das células adiposas diminui, mas o seu número não. Acredita-se que esse grande número de células esteja relacionado com a dificuldade de os pacientes obesos em manter o peso corporal após terem reduzido. Foi realizado um estudo para determinar o padrão de perda, manutenção e ganho de peso de grupos classificados como portadores de obesidade hiperplásica, hipertrófica ou ambas. Aqueles com obesidade hiperplástica ou obesidade hiperplásica e hipertrófica reduziram seu peso rapidamente, mas mantiveram por apenas um curto período de tempo e o recuperaram em alta velocidade. Nesse ponto, observamos que a dieta não altera o número de células adiposas, e aqueles que possuem uma grande quantidade desse tipo de célula têm dificuldade de manter um peso corporal reduzido.

Fonte: POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. -6ed. Barueri: Manole, 2009.

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