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Historicamente acreditou-se que o aumento da flexibilidade por meio do alongamento reduzia o risco de lesão induzida pelo exercício. Atualmente, no entanto, as evidências que apoiam o conceito de que o alongamento previne lesões durante o exercício e a participação em muitos esporte é limitada. Além disso, é possível que um alto grau de flexibilidade em todas as articulações possa não ser tão desejável em todos os esportes. O excesso de flexibilidade é usado com frequência como indicativo de propensão à lesão em esportes de contato. Por exemplo, a articulação do ombro é estruturalmente mais fraca em comparação à do quadril. Isso porque a cavidade glenóide da escápula (cavidade onde a cabeça do úmero se encaixa) é muito rasa. Por essa razão, a principal estabilidade da articulação do ombro é provida pela musculatura circunvizinha. Portanto, um aumento da massa muscular do ombro pode reduzir a flexibilidade, mas também pode diminuir a chance de lesão do ombro em esportes de contato ao aumentar sua estabilidade.
Embora o aumento da flexibilidade possa não reduzir o risco de lesão induzida pelo exercício, a capacidade de mover as articulações ao longo de toda a amplitude de movimento é importante em muitos esportes.
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