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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Esteróides Anabolizantes

Os esteróides anabolizantes são hormônios sintéticos análogos da testosterona. No organismo todos são derivados do colesterol, e são transportados através da corrente sanguínea às várias células dos vários tecidos, onde atuam regulando uma longa série de funções biológicas.
O uso dos hormônios data da década de 40 e teve início no esporte de levantamento de peso. O homem normal produz cerca de 7 mg por dia de testosterona e para se obter o efeito anabólico, isto é, aumento de massa muscular e diminuição de gordura, muitos atletas utilizam doses suprafisiológicas até 100 vezes maior.
Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência, podendo melhorar o rendimento de um atleta em até 32%.
Os esteróides anabólicos são chamados anabólicos porque incrementam a sínteses de proteínas através das interações com os receptores específicos nos tecidos alvos que incluem o músculo esquelético, cardíaco e outros.
Os esteródes anabólicos competem com os receptores dos glucocorticoides, tendo por resultado um efeito anti-catabólico obstruindo a inibição da síntese de proteínas. Frequentemente, são experimentados aumentos de euforia e agressividade pelos consumidores.
O tempo que os esteróides permanecem detectáveis no organismo depende da substância utilizada (quantidade e tipo) e da pessoa que está usando. Esteróides anabolizantes podem permanecer detectáveis no organismo de uma pessoa variando de uma semana até mais de um ano depois do uso.
O uso excessivo de suprime a espermatogênesis. Em atletas que tinham usado esteróides por três meses, a contagem média do esperma foi menos de 20 milhôes/ml, a diferença daqueles que tinham parado seu uso por 24 meses antes da contagem calculando a média de 84 milhões/ml. As pesquisas não observaram nenhuma diferença com respeito à mobilidade do esperma.

Fonte: USPDepartamento de Bioquímica - Instituto de Química, Nutrição e Esporte: Uma abordagem Bioquímica, 2003.


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