Cabeçalho

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domingo, 2 de março de 2014

Danos do Leite de Vaca para os Humanos

Quem nunca ouviu que deveria ingerir o máximo de leite possível para que seus ossos fossem fortes, que o leite é um alimento indispensável a saúde humana. As evidências de seus benefícios são exageradas, e as provas de seus danos para as população humana está aumentado, não havendo absolutamente nenhuma necessidade biológica de leite.
Dr. keon autor do livre "WhiteWash" expõe o maior mito nutricional do nosso tempo, e mostra que a nossa obsessão com laticínios não é apenas desnecessária, mas altamente perigoso. O leite é nutricionalmente único para atender as necessidades exatas de cada espécie, em outras palavras, sua composição de nutrientes - gordura, proteína, sódio, fósforo e assim por diante- varia proporcionalmente aos fatores tais como as taxas de crescimento das crias das diferentes espécies as quais diferem dramaticamente.
Na tabela a seguir você ira observar que a composição do leite de vaca é nutricionalmente muito diferente do leite materno.
                                   Humano           Vaca
  • Proteína:              1.1                    4
  • Carboidrato:        9                       4.9
  • Sódio:                 16                     50
  • Fósforo:              18                     97
  • Cálcio:                33                     118

O leite não é um alimento perfeito da natureza, a menos que você seja um bezerro e não deve ser consumido em quantidade pela maioria das pessoas, porque pode promover ganho de peso, câncer e até mesmo causar a osteoporose.
Em um estudo realizado por dois dos principais cientistas de nutrição de Harvard, o Dr. David Ludwig e Dr. Walter Willet, nossas velhas suposições sobre o leite está sendo posta em causa. Talvez ele não ajude os ossos a crescer forte e isso pode aumentar o risco de câncer e promover o ganho de peso.
Estudos com crianças e adultos mostram que aqueles que consumiram produtos lácteos baixo em teor de gordura ganharam mais peso do que aqueles que comiam a gordura dos lácteos integrais. O leite é projetado para transformar rapidamente um bezerro pequeno em uma grande vaca e contém mais de sessenta hormônios diferentes, a maioria destinados a impulsionar o crescimento.
Atualmente as vacas são "moduladas" com HBG (hormônio da gravidez) para que ela possa produzir mais leite e ininterruptamente, ou seja, ela se torna falsamente grávida (prenha) produzindo assim muito mais leite, tendo uma produção aumentada de hormônios, com isso as vacas vivem apenas 6 em vez de 20 anos e a produção de leite, comparada com há 50 anos, aumentou em 250%.
Estudos demonstraram que a ordenação da vaca prenha geram níveis de Estrona (um tipo de estrogênio - hormônio feminino) aumentados em 33 vezes.  A Estrona traz desde prejuízos "leves" como proliferação de tecido gorduroso, aumento de celulite, aumento de gordura abdominal.
Milhões de americanos são intolerantes à lactose, que pode incluir sintomas como inchaço, gases, cólica, vômitos, dores de cabeça, erupções cutâneas e asma.

Câncer de Próstata
Estudos recentes comprovam que o desenvolvimento do câncer de próstata não é atribuído à testosterona, mas sim aos estrogênios, por isso que ele ocorre nos homens já em idade avançada, os quais já tiveram um declínio praticamente total dos níveis de testosterona com aumento concomitante dos níveis de estrogênio.
Seis estudos de caso-controle em diversas áreas geográficas relataram aumento significativo do risco de câncer de próstata para aquelas nas categorias mais altas de consumo lácteos em comparação com níveis mais baixos de consumo.
Da mesma forma, um estudo em Roswell Park Memorial Institute, NY, encontraram maior risco de câncer de próstata com o consumo diário de três ou mais copos de leite integral, em relação ao não beber leite. Em Montevidéu, Uruguai, a comparação dos pacientes de câncer de próstata, a maioria dos quais tinham outras formas de câncer, encontraram um risco aumentado de câncer de próstata associado com o consumo de duas ou mais porções de leite por dia, comparado a uma porção por dia.
Homens que evitam produtos lácteos apresentam menor risco de incidência e mortalidade por câncer de próstata em comparação com os outros, evitar esses produtos pode oferecer um meio de reduzir o risco desta doença.
Os produtos lácteos podem influenciar a incidência ou progressão através de vários mecanismos possíveis. Uma evidência particularmente atraente é o efeito de alimentos ricos em cálcio sobre o metabolismo da vitamina D.

Câncer de Ovário
Estudo  sugere que as mulheres que bebem dois ou mais copos de leite por dia têm um risco de 44% maior de contrair câncer de ovário do que mulheres que raramente bebem leite. Mudar para o consumo do leite com baixo teor de gordura ou desnatado não ajuda, pois a maioria dos consumidores de leite do estudo beberam o leite desnatado ou com baixo teor de gordura.
A lactose, ou açúcar do leite, parece ser o mais provável culpado. No corpo, a lactose é dividida em dois açúcares simples (glucose e galactose), Fairfield diz que ela e seus colegas acham que pode ser a galactose que é de alguma forma ligado ao crescimento do câncer, isso significa que o leite sem lactose não seria um bom substituto, pois contém galactose.

Câncer de mama
O câncer de mama também é um estrogênio-dependente, ou seja, o estímulo deste hormônio é proliferativo para tecido mamário e consequentemente tumores de mama. Qualquer forma de aumento direto ou indireto da ação estrogênica sobre o corpo feminino, pode influenciar no desenvolvimento do câncer de mama.

Osteoporose
Estudo realizado em 2011 concluiu que mulheres que fazem suplementação com cálcio têm aumentado em 600% para o desenvolvimento de aterosclerose, infarto do miocárdio e AVC, então  as mulheres não devem fazer suplementação de cálcio para a prevenção de osteoporose.
Laticínios e produtos lácteos não promovem a saúde dos ossos, não reduzindo o risco de fraturas. Estudos têm mostrado que pode aumentar as taxas de fraturas, e os países com menos consumo de leite tem o menor risco de osteoporose e fraturas.

Infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Estudo com 1471 mulheres na pós-menopausa (idade média de 74 anos), destas 732 utilizaram suplementação de cálcio e 739 com placebo. A suplementação de cálcio em mulheres pós-menopausa saudáveis está associada com as tendências para o aumento das taxas de eventos cardiovasculares.
Ingestão elevada de cálcio também têm sido associados com lesões cerebrais em ressonância magnética.

Crianças
Certas proteínas do leite de vaca tem um elevado potencial alérgico, lactoglobulina, caseína, albumina de soro bovino e lactalbumina atuam como alérgenos.
A Academia Americana de Pediatria recomenda não dar leite de vaca para as crianças menores de um ano de idade.
Dr. Frank Oski, ex-diretor da pediatria da Universidade Johns Hopkins vai mais longe: "Não há nenhuma razão para beber leite de vaca, a qualquer momento da vida. Ele foi projetado para bezerros, ele não foi projetado para os seres humanos, e todos nós devemos parar de beber hoje."
O leite de vaca é uma das principais causas de alergias alimentares em bebês e crianças, perdendo apenas para os ovos.
A pesquisa, juntamente com a experiência clínica tem forçado os médicos e nutricionistas a repensar a recomendação do leite. Crianças mesmo se alimentando com leite materno podem ter problemas digestivos se suas mães beberem leite, já que as proteínas podem ser transferidas a eles através do leite materno.
Algumas doenças comuns da infância, tais como as infecções crônicas da orelha, asma e doenças de pele, podem ser evitadas com a eliminação do leite de vaca.



Diabetes
Vários estudos indicam que a exposição ao leite de vaca nos primeiros anos de vida é um fator de risco reconhecido no desenvolvimento de diabetes mellitus (tipo I). 
A caseína é uma proteína que representa cerca de 80% do total de proteínas do leite. Existe uma correlação entre seu consumo e a incidência de Diabetes tipo I.


Referências

1) SPOCK B., PARKER S.J. Spock's Baby and Child Care. New York: Pockte Books, 1998.

2)BOLLAND M.J, et al. Vascular events in healthy older women receiving calcium supplementation: randomised controlled trial. BMJ, January 2008.

3) BARNARD N. D. Milk Consumption and Prostate Cancer. Physicans Committee for Responsible Medicine, Washington

4) NESS A.R., SMITH G.D., HART C. Milk, coronary heart disease and mortality. J Epidemiol Community Health, 55(6):379-382. Jun 2001.

5) DOW C.T., Paratuberculosis and Type I diabetes Is this the trigger? Medical Hypotheses. 67, 782-785. April 2006.

6) KEON J., WhiteWash: The Disturbing Truth About Cow's Milk and your Health. New Society Publishers,  September, 2010.

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